Boituva, 14 de março de 2022 – Como parte das ações tomadas pela Fundação Luiz João Labronici, mantenedora do Hospital São Luiz, desde o início do processo de reestruturação iniciado em 2021, está a melhora na comunicação e transparência com a comunidade e com o poder público. A Fundação tem procurado manter um canal aberto de discussão com a gestão da saúde municipal e com o poder legislativo, para obtenção dos recursos necessários para cobrir suas despesas, para obtenção de investimentos em instalações e na aquisição de equipamentos, assim como para apresentar projetos para ampliação dos serviços tais como o do Pronto Socorro.
Atendendo a um convite feito em janeiro, vereadores e membros do Conselho Municipal de Saúde foram recebidos em visita no último dia 10 de março no Hospital São Luiz para conhecer em detalhes todo o trabalho que vem sendo desenvolvido e os planos futuros da entidade. Puderam ver de perto as obras de ampliação energética que, através de verbas obtidas pelo programa de filantropia, vai permitir ao hospital dobrar sua capacidade energética e com isto instalar num futuro próximo um tomógrafo, uma demanda antiga da direção técnica, entre outros equipamentos necessários para um melhor aparelhamento da unidade.
Um dos questionamentos feitos, durante a visita, foi justamente sobre a situação da renovação do contrato de prestação de serviços de saúde com a Prefeitura que venceu no início de março. A diretora executiva do hospital, Rose Gasparini, informou que foi firmado um aditivo do contrato corrente por mais 30 dias, para que o hospital pudesse providenciar todos os documentos solicitados pela atual gestão municipal, no sentido de que o novo contrato de 12 meses já seja concebido dentro dos requisitos da lei 8666/23. Essa exigência documental, solicitada oficialmente em 02/03/2022, não existiu nas renovações passadas, mas já foi providenciada e encaminhada para o setor jurídico da Prefeitura ainda na semana passada. A direção da entidade aguarda agora o envio da minuta do novo contrato para revisão e, principalmente, espera que a Secretaria de Saúde do município analise com muita propriedade a proposta de expansão dos serviços, que permitiriam ao hospital funcionar como Pronto Socorro e dispor de equipamentos e médicos especialistas em ortopedia e cirurgia geral 24h por dia, reduzindo assim a necessidade de transferência de pacientes para outros hospitais da região.
Segundo Juliana Fiusa, administradora do hospital, só no mês de fevereiro foram necessários acolher 5 pacientes entubados por vários dias, casos de extrema urgência, que não tiveram vagas de UTI liberadas pelo sistema CROSS do SUS. Esse tipo de atendimento demanda uma quantidade enorme de recursos humanos e materiais, prova de que o município precisa muito rapidamente dar um próximo passo rumo a uma melhor estruturação de sua rede de atendimento, reduzindo a necessidade de contratação de serviços fora da cidade.